terça-feira, 21 de setembro de 2010

Paradoxal Anseio

Eis que habitas em mim, e sinto um calor sombrio
Fruto do meu  medo, ou do mistério de teus olhos?
Embriago-me de ti e sigo na languidez dos apaixonados ao luar.
Mas sóbria, tenho rosas nas mãos e neves nos pés.

Paradoxalmente sugo o perfume da paz e exalo o sabor da dúvida!
Segura em teus braços, presa em tua pele, voando nesse mar revolto e sem fim.
Serve-me, por favor, a cor de teus olhos e a maciez de tuas mãos
Para  que mesmo a distancia vivas em mim?

Dormita domina de meus sonhos... pois ao ver-te assim
Quero apenas me jogar nesse abismo,  o vento no rosto
E tua música enchendo-me de azul.





2 comentários:

Alice Barros disse...

Perfeitoooo!
Emocionante...
Sincero.
Arrasou, amiga!

Unknown disse...

As vezes nos perdemos nos pensamentos de admiração... Tenho um amigo que dizia que a pessoa que admira, faz do admirado muito maior que ele é...
Me perco agora relendo seus pensamentos, re-sentindo estes sentimentos...

Agradecer é o que me resta! E sonhar, sonhar, sonhar... porque o futuro a nós pertence!

Te admiro, te canto, te musico... te amo imensamente!